quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Busca

Não havia imagem. Nem pistas. Só o desejo de se aventurar. Rui caminhou sem ver. Caminhou pra algum lugar que o levasse a uma imagem. Qual? Rui não sabia. Não via. Não lia. Rui deixava ruir seu castelo de sonhos em busca de novos. Desconhecidos. Inimagináveis. Sem cor. Sem traço.

Aonde Rui ia? Ia ao acaso, à sombra do nada, em busca de coisa não especificada, não identificada. Que mistério a caminhada de Rui! Aonde o levaria? Rui não sabia. Mas queria andar. Queria ganhar: experiência, vivência do que não conhecia. Do que não via. Do que não lia.

Aonde Rui ia? Ele não sabia. Ainda assim, ia. Há passos firmes. Decididos. Exploradores. Humildes. Assim ele ia. Queria ver o que não via. Ler o que não lia. Conhecer a imagem que desconhecia.

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