- Um retrato meu, feito por mim.
Não era a falta de jeito que invadia Álamo. Ele adorava desenhar, pintar, criar. Retratava o que via com certa facilidade. O grande dilema era ser ele a sua obra de arte!
- Um retrato meu: terá cabelos ao vento? Olhos castanhos? Pele morena e olhar transparente? Deverá ser colorido ou em preto e branco? Talvez, metade cor, metade sombra, como sou. Mas será este o meu retrato? Estarei ali, num único rosto? No fundo, na raiz de tudo, não sou o retrato do meu mundo.
Sem mais pensar, Álamo começou a brotar. Usou cola, tesoura, papéis de várias cores. Sobre a folha branca fez alta, forte, com raízes e muitos ramos, uma árvore. E no canto do papel, bem pequeno, escreveu: “Sou fruto e flor de onde vim. Um rosto é muito pouco pra mim”.
À família Facó, pela força da nossa árvore!
ai, adorei!quero trabalhar seu texto com meus alunos na aula de artes, posso? grata! Fabíola
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