Feito tijolo, forte
Sem tinta. Sem corte.
Na maré dos olhos
Pousa a borboleta branca
Passeia pela emoção
Ali, diante dela
Não era o amargo do vermelho
Era o doce do branco
Folha vazia
Nas asas da borboleta
Deita a fantasia
O tempo ancorado
Em festa, o antes voa
Em rito, o agora fala
Em espera, o depois lá fora
Encontro marcado
Por presentes
Presenças de presente
Na alma da borboleta
No verso do poeta
Na graça de uma gente
A borboleta some
A homenagem termina
A menina caminha
Acomoda na mão
Uma bagagem nova
Vidro cheio de gratidão
Ilustração: capa do livro "Vermelho Amargo"
Ao homenageado da FLIST 2011, Bartolomeu Campos de Queirós,
e a todos os presentes - inclusive a Borboleta Branca! - que lotaram, no dia 14/05, o Parque das Ruínas de emoção.
Beleza! Gostaria de ter ido com vcs... Bjs. Edmar
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